Vista de ilha na cidade do Porto.
Dá-se o nome de ilha a um tipo de bairro operário promíscuo de aglomerados de construções abarracadas, que surgiu em consequência da era industrial, pela segunda metade do século XIX, no Porto. Diferem dos aglomerados urbanos que surgiram noutras cidades industriais como Lisboa e Londres, na medida em que se trata de pequenas habitações de um único andar, com áreas reduzidas (não excediam os 16 m2), construídas em fileiras sucessivas, nas traseiras das casas da classe média que davam para a rua.

Estas fotografias fazem parte de um trabalho de um aluno do ISEP, A. Ferraz. É um conjunto de 21 folhas em cartão canelado (dimensões 29,9x45,1cm), nas quais estão coladas as fotografias. Existem 2 folhas em branco e outras 2 com os títulos «AS ILHAS DO PORTO» e «OS MODERNOS AGLOMERADOS URBANOS» (cada qual em folhas diferentes).
Entre as fotografias, está um papel dactilografado (dimensões 13,5x19,1cm), onde se lê «Esta pequena reportagem fotográfica é um testemunho/ daquilo que até à data se tem feito, em prol da população menos be-/ neficiada da nossa cidade./ Isto é uma ilustração dos números por mim dados no/ meu relatório./ Que dentro do pouco tempo que já falta para a conclu-/ são destes planos nos possamos orgulhar dele, para que assim a/ nossa cidade saia engrandecida de tão nobre tarefa.» E assina a caneta de tinta, em corsiva: «A. Ferraz». Este papel estaria colado numa das folhas em branco.
Encontram-se guardadas em conjunto, dentro de uma caixa de cartão cinzenta (30,4x46x48,7cm).
Esta fotografia encontra-se na mesma folha de cartão que as fotografias MPL6180FOT, MPL6181FOT e MPL6182FOT.