Vista da Capela de Carlos Alberto, nos jardins do Palácio de Cristal, ou Capela de São Carlos Borromeu.
Capela funerária votiva do Príncipe Carlos Alberto (da Sardenha), da autoria de Jaoquim da Costa Lima (1854), com esculturas de Alexandre Oliva (1866).
Quando da construção da Capela, encontrava-se localizada no terreno junto à Quinta da Macieirinha, onde Carlos da Sardenha se exilou e morreu vítima de tuberculose. Em 1861, foi lançada a primeira pedra da construção do actual Jardim do Palácio de Cristal, ficando a Capela de Carlos Alberto integrada nos espaços do jardim.
Apresenta um arquitectura simples, com fachada neoclássica, onde se destaca o frontão decorado com pequenas colunas e rosácea de grandes dimensões. O portal apresenta também um frontão simples. De um lado e do outro da fachada, existe um nicho, onde se encontra uma urna.

Possui selo branco com marca do fotógrafo, onde se lê «M. J. de S. FERREIRA/ PHOTOGRAPHO/ PORTO». A fotografia foi identificada através do título escrito a pena, no cartão, abaixo da mesma: «Capella de Carlos Alberto, no Porto.» No verso, existem dois carimbos do Instituto Superior de Engenharia do Porto.