Composto por uma esfera metálica oca, aberta na parte superior e assente numa coluna de vidro, com uma base circular em madeira. Uma vareta em vidro, com uma ponta em latão, completa o instrumento. Introduz-se na cavidade a vareta e coloca-se em contacto com a parede interior da esfera. Retira-se em seguida com cuidado para não tocar nas bordas da abertura. Pode-se constatar por meio de um eletroscópio, que não está eletrizado. Eletriza-se imediatamente pelo contato com a superfície exterior.

Utilizado para estudar a eletrização dos corpos e as propriedades da eletricidade. Prova que a eletricidade se encontra unicamente na superfície exterior dos condutores, ou seja, no seu interior não existe qualquer eletricidade.

Charles Augistin Coulomb (1736-1806). Em 1774, Coulomb foi correspondente da Academia de Ciências de Paris. Foi premiado pela Academia com o seu artigo sobre magnetismo e recebeu também o primeiro prémio por o seu trabalho clássico acerca da fricção, um estudo que não superado durante 150 anos. Durante os 25 anos seguintes apresentou 25 artigos na Academia sobre eletricidade, magnetismo, torção e aplicações da balança de torção, assim como várias centenas de informações sobre engenharia e projetos civis. O maior contributo de Coulomb para a ciência foi no campo da eletrostática e do magnetismo, na qual utilizou a balança de torção desenvolvida por ele. A sua investigação sobre a eletricidade e magnetismo permitiu que esta área da física saísse da filosofia natural tradicional convertendo-se numa ciência exata.