Composto por uma base em madeira, que sustenta todo o dispositivo. Este é o modelo clássico que foi criado especialmente para demonstração, sendo para isso inteiramente desmontável. Este transformador permitia estudar todas as partes que constituem um transformador de núcleos de ferro formado sobre ele mesmo. O feixe de fios de ferro que se encontra no interior está ligado magneticamente ao revestimento exterior, igualmente em fios de ferro macio colocado dentro da estrutura inferior e superior e mantidos por uma haste e ligadores. Os bornes colocados na parte da frente do aparelho são ligados a um fino fio exterior e os bornes superiores ao circuito com fio grosso. Conforme a corrente que se deseja obter, por transformação, utiliza-se um ou outro circuito ou seja ou o primário ou o secundário. Pode fornecer uma corrente de 50 volts com um débito de 1 ampere 25.

Utilizado para finalidades didáticas, desmontável. Tem um enrolamento de fio fino e outro de fio grosso e, segundo a corrente que se desejava obter, por transformação, estas bobinas serviam, uma ou a outra, de primário ou de secundário.

Eugène Ducretet (1844-1915), fabricante francês de instrumentos científicos, que realizou algumas das primeiras experiências de telegrafia sem fios em França.
Depois de vários anos como aprendiz do engenheiro Paul Gustav Froment, Ducretet abriu sua própria oficina em 1864, na Rue des Ursulines, onde com alguns funcionários construi alguns instrumentos de física, tais como galvanómetros, máquinas de Wimshurst e tubos de Crookes.
Com o passar do tempo, sua reputação cresceu tornando-se fornecedor de instrumentos científicos de várias instituições Paris.
Ele foi premiado com uma medalha de ouro pela qualidade dos seus instrumentos na Exposição Universal de Paris em 1878 e desde então sua empresa era uma presença regular neste tipo de eventos, ganhando outro ouro na Exposição Internacional de Eletricidade de 1881 em Paris.
Com seu parceiro Ernest Roger, inventou um tipo de chave telegráfica usada em transmissores de telegrafia sem fio.
Ducretet casou-se com Amelie Vallat em 1866 e tiveram três filhos. Quando ele morreu, ele deixou a empresa para seu filho Fernand e seu parceiro Ernst Roger. A empresa foi vendida para Thomson-Houston em 1931.