Esta chave de inversão é composta por uma alavanca horizontal em latão, móvel, em torno de uma das extremidades e cujo cursor é limitado por um contacto suportado por duas colunas em ebonite, ligadas entre si por uma placa de latão, onde se encontra no centro o contacto. O cursor situa-se numa das extremidades e é composto por uma parte superior em ebonite colocada na extremidade da alavanca de latão, que quando pressionado toca numa coluna, também ela em ebonite.

Utilizadas em quase todas as experiências, permitindo inverter a corrente dentro de um circuito e fazer medições com diferentes polaridades.

Fundada como Breguet S.A. no ano de 1775, por Abraham Louis Breguet (1747-1823), um dos mais importantes fabricantes de relógios da época. Apesar de Suíço, Breguet desenvolveu seus negócios na França. Após sua morte, passou a empresa para seu filho e, posteriormente, para seu neto, Antoine Louis Breguet, que assumiu a direção da fábrica em 1883. Tinha exclusividade na produção de barômetros aneroides na França desde 1863, em virtude de sua reconhecida reputação, e teve seus barómetros aneroides exibidos na Exposição de Paris em 1867. Foi vendida em 1870 e alterou a sua dominação para Maison Breguet. A Família Breguet esteve ligada à produção dos primeiros telefones na França, conseguindo do próprio Alexander Graham Bell a autorização para essa produção. Estiveram ligados, também, à invenção do telégrafo a partir de um aperfeiçoamento criado em 1845 - e graças a esse feito o nome de Breguet figura na Torre Eiffel junto a outros 71 nomes de matemáticos, físicos e engenheiros em reconhecimento a suas contribuições à República Francesa.
Breguet foi comparado por Victor Hugo (1802-1885). Teve entre seus clientes Napoleão Bonaparte, a Rainha Antonieta, Alexandre I (Czar da Rússia), Winston Churchill e Caroline Murat, que encomendou a ele seu primeiro relógio de pulso, e que comprava barómetros e termómetros para presentear.