Podemos considerar que a caixa de resistências é um reóstato fracionado, numerado, ficando conhecida a resistência intercalada. Constroem-se caixas com séries de bobinas, que representam os múltiplos em certos casos e os submúltiplos do Ohm. As extremidades de duas bobinas sucessivas estão ligadas às peças de latão, fixas numa placa de ebonite, que forma a tampa da caixa, mas separadas umas das outras por intervalos onde se podem acomodar as cavilhas de latão, com cabeça de ebonite, por meio das quais se estabelece a comunicação das peças metálicas consecutivas. Quando as cavilhas estão todas nos seus lugares, a corrente passa de uma entrada para a outra através delas e das placas como se as bobinas praticamente não existissem, pois que nessa placa não se encontra resistência apreciável. Tirando uma ou mais cavilhas introduzimos no circuito a resistência das bobinas respetivas e, como cada bobina tem marcado na tampa o seu valor, fazendo a soma, obtêm-se a resistência total induzida no circuito.

Utilizada para introduzir num circuito uma determinada resistência previamente definida.

A relação entre a tensão e a intensidade de corrente num circuito elétrico foi estabelecida em 1827 pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1789-1854), que definiu a grandeza resistência elétrica e introduziu a terminologia associada à eletrocinética. Em sua honra foi atribuída a designação de Ohm à unidade de resistência elétrica. Em 1848 o seu compatriota Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887) estabelecia as fórmulas gerais aplicado a malhas de circuitos.