Composto por um quadro multiplicador, com as suas espiras dispostas horizontalmente e uma barra magnética, que se movimenta em volta da aresta de um prisma de aço. Esta está convenientemente equilibrada, de modo a ficar horizontal e sensivelmente no plano do meridiano magnético, quando a corrente não passa no fio. Para isso imprime-se uma rotação à coluna em que ela assenta e desloca-se uma massa sobre uma haste paralela à barra magnética. Como não podemos observar diretamente os desvios da barra, está implantada perpendicularmente uma agulha de alumínio, exterior ao quadro, cuja extremidade se desloca diante das divisões de um quadrante, mostrador ou limbo graduado, onde se apreciam os desvios e, consequentemente, a intensidade da corrente que passa no fio multiplicador.

Utilizado na medição da intensidade e do sentido das correntes elétricas, sendo especialmente destinado às experiências nas aulas por ter a vantagem dos desvios se tornarem visíveis por um grande número de pessoas ao mesmo tempo.

Este tipo de galvanómetro foi desenhado pelo construtor parisiense Jean Bourbouze (1826-1889).