Composta por uma prancheta de madeira, disposta verticalmente, sobre a qual é fixado um eletroíman. Este é em forma de ferradura em que um dos extremos se liga ao circuito pelo ligador da esquerda e o outro extremo liga-se ao parafuso regulador da armadura. A armadura está fixa por uma das extremidades a uma mola de aço que está por sua vez segura ao montante da campainha, obrigando a armadura a encostar ao parafuso regulador, na outra extremidade a armadura sustenta um pequeno martelo destinado a percutir o timbre. A armadura liga-se eletricamente ao ligador da direita da campainha, que por sua vez se liga ao circuito da pilha. Quando se prime o botão da campainha a corrente passa pelo circuito estabelecido através do ligador da esquerda, passa para o eletroíman, parafuso regulador, armadura e ligador direito, tornando ativo o eletroíman que atraí a armadura e com esta o martelo que percute no timbre. Mas, em consequência da atração da armadura, esta abandona o parafuso regulador interrompendo-se aí o circuito e portanto a corrente, deixando de passar, o eletroíman torna-se inativo abandonando a armadura, a qual, solicitada agora pela mola, volta a encostar ao parafuso regulador, restabelecendo-se a corrente e assim sucessivamente. Estas atrações continuadas da armadura, dão lugar a sucessivas pancadas do martelo no timbre e a campainha conserva-se tocando, enquanto se premir o botão.

Utilizado para prevenir a estação de chegada o envio de uma mensagem ou então serve para chamar a atenção quando o botão de chamada é acionado num quadro indicador.

O interruptor do circuito utilizado neste tipo de campainhas foi inventado em 1837 por Johann Philipp Wagner e conhece-se também pelo nome de martelo de Wagner.