| Denomimaçao Especifica: | Bobina de Ruhmkorff para telegrafia sem fios com interruptor e comutador |
| Descrição: | As bobinas de indução permitem transformar em energia de potencial muito elevado, a eletricidade fornecida por uma pilha, suscetível de produzir efeitos caloríficos, mecânicos e químicos, mas que não pode dar longas faíscas, nem comutações energéticas, porque a sua tensão ou seu potencial é falível. Utiliza-se este instrumento para a produção de correntes induzidas através do estabelecimento e rutura de um circuito, ao mesmo tempo que cessam através da magnetização e desmagnetização do ferro macio. Esta bobina de indução compõe-se essencialmente: 1º de duas bobinas, sobrepostas uma sobre a outra, com núcleo de ferro macio ao centro e sobre o qual se enrola duas camadas de fio grosso isolado de 1 a 2 milímetros (fio condutor ou circuito primário), por cima do primeiro circuito, e isolado dele por um tubo em ebonite, é enrolado o fio induzido ou circuito secundário, que compreende uma quantidade importante de camadas cada uma com um grande número de voltas. O cilindro indutor e o induzido têm ordinariamente o mesmo comprimento, fixando-se nas extremidades do cilindro dois discos em ebonite. Fio indutor tem pequeno comprimento, ao passo que o induzido poderá ter o comprimento de 120 quilómetros ou mais, variando conforme as dimensões das bobinas. As extremidades do fio induzido ficam em relação com outros dois contactos ou ligadores sobre a própria bobina ou fora dela, onde se podem ligar as extremidades do fio que deve complementar o circuito induzido ou secundário; 2º dois interruptores que abrem e fecham alienadamente o circuito composto de uma pilha e o fio indutor determina dentro do circuito induzido, se ele está fechado, as correntes alternativas diretas – por rutura do indutor e a desmagnetização do ferro macio; e inversas – por o fecho do indutor e a magnetização do ferro macio. Estamos então na presença de uma bobina com dois interruptores, um de platina e outro de mercúrio. O primeiro é composto por uma peça em latão e ebonite com parafusos reguladores para ajustar a posição da armadura face ao núcleo de ferro macio, possui também três bornes, dois ligam diretamente à bobina e outro ao interruptor. O segundo é constituído por um copo de vidro, onde é colocado o mercúrio, dentro mergulham duas varetas em cobre, uma está ligada a um borne e a outra liga diretamente a uma delgada lâmina de aço, fixa a um suporte de latão onde na outra extremidade encontra-se a armadura de ferro macio que pode oscilar em frente do núcleo da bobina. Segundo os construtores desta bobina o comprimento da faísca produzida quando se usa o interruptor de platina é de 250 mm e com o de mercúrio é de 300 mm. |
| Finalidade: | Utilizada, por indução eletromagnética, para transformar correntes elétricas de baixa tensão, como a das pilhas, em correntes de tensão muito elevada. |
| História do Objecto: | A invenção da bobina de indução data de 1851 e é atribuída ao físico alemão Heinrich Daniel Ruhmkorff (1803-1877), embora alguns autores a atribuam ao físico francês Antoine Masson (1806-1883), a construiu e utilizou para produzir descargas em gases rarefeitos. |
| Localização: | Exposição - Sala de Física - 17.2 |
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| Tipo de Material: | madeira e metais | |||||||||||||||
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| Época / Periodo Cronológico: | |
| Século(s): | - |
| Ano(s): | - |
| Justificação da Data: | |
| Outras Datações: |
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| Data: | |
| Ano(s): | - |
| Modo de Incorporaçao: | Aquisição |
| Preço: | 1.000$00 Esc. |
| Especificação: | Preço indicado no inventário de 1938 |
| Livros: |
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| Observações: |