| Denomimaçao Especifica: | Oscilador para telegrafia sem fios |
| Descrição: | Composto por um excitador de faíscas, ao qual está ligado uma bobina de Ruhmkorff e um interruptor que permite abrir e fechar o circuito quando se desejar, uma bateria de garrafas de Leyde, um transformador, que está ligado a uma bobina de indução, num dos bornes, e à antena no outro borne, a antena tem 2,5 m de altura com um fio transmissor e sua capacidade de oposição. |
| Finalidade: | Utilizado para demonstrar a utilização da telegrafia sem fio. |
| História do Objecto: | Não se sabe se existiu qualquer interesse pela “Telegrafia Sem Fios” em Portugal até ao início do século XX, mas é provável que em alguma parte deste país alguém tenha tentado algo, ou que, pelo menos, se tenha interessado pelo assunto, pois desde o início do século XIX que os estudos e descobertas no campo da eletricidade e magnetismo, os fundamentos da radiodifusão, foram muitos e esta matéria já era estudada na Escola Politécnica de Lisboa, na Academia Politécnica do Porto e na Universidade de Coimbra desde o século XIX. Pelo mundo fora já se transmitia sem fios desde 1895, Guglielmo Marconi em Itália, Alexander Popov na Rússia, o Padre Landell de Moura no Brasil e nos Estados Unidos Nikola Tesla, um imigrante croata, já faziam experiências bem sucedidas e ainda hoje existem dúvidas de quem foi realmente a primeira transmissão via rádio. Muitos foram os que contribuíram para a descoberta e o desenvolvimento da rádio. O alemão Henrich Hertz, em 1887, descobriu a radioeletricidade. O francês Édouard Branly montou um aparelho que assinalava as ondas elétricas previstas por Hertz. No Brasil, em São Paulo, em 1893 e 94, o Padre cientista Roberto Landell de Moura realizava as suas experiências, com êxitos, da transmissão, sem fios, por ondas luminosas e eletromagnéticas, da telegrafia e da palavra. O russo Aleksander Popov juntou um novo elemento: a antena. Em 1895 os ingleses Henry Jackson e Sir. Oliver Lodge transmitiam sinais a pequena distância. Mas foi a válvula do norte-americano Lee De Forest, capaz de produzir um sinal contínuo, que possibilitou a transmissão da voz humana. Como se vê, a “T.S.F.” não é produto de um só inventor, mas sim um conjunto de invenções. Ainda assim atribui-se a Marconi a paternidade da “T.S.F.” pois foi o que mais rapidamente patenteou o seu feito em 1896. |
| Localização: | Exposição - Sala de Física - 20.1 |
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| Tipo de Material: | madeira e metais | ||||||||||||||||||||
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| Época / Periodo Cronológico: | |
| Século(s): | - |
| Ano(s): | - |
| Justificação da Data: | |
| Outras Datações: |
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| Data: | |
| Ano(s): | - |
| Modo de Incorporaçao: | Aquisição |
| Preço: | 300$00 Esc. |
| Especificação: | Preço indicado no inventário de 1938 |
| Livros: |
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| Observações: |