| Denomimaçao Especifica: | Caixinho para reprodução de provas sobre papel, prensa pequena ou chassi |
| Descrição: | Para obter uma prova positiva praticam-se várias operações, entre as quais se utiliza este instrumento: a) em primeiro lugar temos preparação do papel; b) seguidamente a prensa pequena é utilizada na impressão ou tiragem de provas, aplicando-se a face impressionável do papel sobre a chapa em que está a gelatina com o negativo, apertando-se contra uma lâmina de vidro, para que o contacto seja perfeito. A prensa (chassis de positivo) que é um caixilho retangular com uma placa de vidro sobre a qual se coloca a chapa com a face da gelatina voltada para cima, sobre a gelatina coloca-se a folha de papel com a face impressionável em íntimo contacto com a gelatina do negativo, por cima assenta-se uma prancheta de charneiras que se aperta pela ação de duas molas articuladas na beira do caixilho. Expõe-se depois à luz difusa o vidro da prensa ou diretamente à ação dos raios solares até que o positivo se forme e fique convenientemente reforçado, contudo a operação é delicada e só depois de muito exercício se adquire o conhecimento dos aspetos que deve apresentar para se obter uma boa prova. Pode examinar-se o estado da impressão abrindo um dos lados da prancheta de madeira e levantando a folha desse mesmo lado. As ações químicas são análogas às que se passam no negativo: a luz atravessando a chapa negativa nas regiões transparentes, ataca o cloreto de prata, a chapa enegrece em frente dos claros do negativo e fica branca em frente das sombras, por consequência, os claros e sombras do positivo correspondem agora aos naturais; c) por fim temos a viragem e fixagem. |
| Finalidade: | Utilizado para produzir provas em papel. Da prova negativa, e através deste processo, pode-se tirar um número indefinido de provas positivas. |
| História do Objecto: | A fotografia não tem um único inventor, ela é uma síntese de várias observações e inventos em momentos distintos. A primeira descoberta importante para a fotografia foi a câmara escura. A primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira fotografia - se a definirmos como uma imagem inalterável, produzida pela ação direta da luz - foi J. Niépce, em 1826. Através dos irmãos Chevalier, famosos óticos de Paris, Niépce entrou em contacto com outro entusiasta: L. Daguerre. Durante algum tempo mantiveram correspondência sobre seus trabalhos e em 1829 formaram uma sociedade, que acabaria por não dar certo. Daguerre, em 1839, na Academia de Ciências e Belas Artes, descreve minuciosamente o seu processo ao mundo e requer a patente do seu invento na Inglaterra. Rapidamente, os grandes centros urbanos da época ficaram repletos de daguerreótipos. Nesse mesmo ano, em Inglaterra, Talbot usava a câmara escura para os desenhos nas suas viagens. Na intenção de fugir da patente do daguerreótipo no seu país e solucionar as suas limitações técnicas, pesquisava uma fórmula de imprimir quimicamente o papel. É com ele que surge o processo de Calotipia, que ficou conhecido como Talbotipia e que foi patenteado em Inglaterra em 1841. A partir desse ano os métodos de revelação e fixação desenvolvem-se de tal modo que em 1851, ano da morte de Daguerre, a fotografia começa a crescer em popularidade e em quantidade. Por tudo isto e mais que ficou por dizer, atribui-se ao século XIX a invenção e aperfeiçoamento da fotografia como usamos hoje. Ao século XX é atribuído a evolução das aplicações, o aparecimento da fotografia a cores, cinema, televisão, holografia e todos os usos científicos da fotografia hoje utilizados. |
| Localização: | Exposição |
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| Tipo de Material: | madeira e metais | ||||||||||||||||||||
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| Época / Periodo Cronológico: | |
| Século(s): | - |
| Ano(s): | - |
| Justificação da Data: | |
| Outras Datações: |
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| Data: | |
| Ano(s): | - |
| Modo de Incorporaçao: | Aquisição |
| Preço: | 10$00 Esc. |
| Especificação: | Preço indicado no inventário de 1938 |
| Livros: |
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| Observações: |