A bússola marítima ou agulha de marear, é uma bússola de declinação que se empregava nos navios para os marinheiros determinarem a direcção que deviam seguir. Esta bússola compõe-se essencialmente de uma agulha magnética fixa no centro de uma lâmina circular de talco ou de mica apoiada sobre um eixo vertical. Esta lâmina, ou disco, tem marcado a rosa-dos-ventos e os graus da circunferência. Esta é sustentada por uma suspensão Cardan que mantém o eixo em posição vertical, não obstante as oscilações do navio, e ficava instalada na ponte de comando numa caixa chamada bitácula, sob a vigilância do marinheiro que dirigia o leme.

Utilizada para permitir a orientação geográfica em terra, constando essencialmente de uma agulha magnética móvel livremente sobre um eixo vertical, e que tem subjacente uma rosa dos ventos e, frequentemente, um círculo graduado.

A terra exerce sobre uma agulha magnetizada, suspensa num fio ou colocada sobre um espigão em torno do qual pode rodar livremente, uma ação semelhante à de um poderoso íman que tem os seus polos magnéticos próximo dos polos geográficos, fazendo com que esta tome uma orientação constante e bem definida por dois ângulos denominados declinação e inclinação magnéticas, e os instrumentos que servem para a sua determinação são as bússolas.
As suas origens são muito incertas. Apesar de registos chineses datados de 120. Fazerem já alusão ao uso de uma pedra de íman para orientação terrestre, as suas propriedades só seriam aproveitadas para a navegação cinco séculos mais tarde. Uma agulha de ferro magnetizado fixa num suporte de madeira que flutuava num recipiente com água era designada por calamita; só mais tarde seria introduzido o nome de bússola. Na Idade Média verificou-se que a agulha não apontava exatamente para o norte geográfico - declinação magnética - e em 1544 foi assinalada pela primeira vez a inclinação magnética.