Composta por uma caixa metálica em que se pode colocar uma luz bastante intensa no foco de um espelho esférico ou parabólico denominado refletor. Em frente ao espelho tem uma lente convergente denominada condensador destinada a concentrar toda a luz numa lâmina de uma substância transparente de vidro ou de celuloide, onde estão desenhados ou fixados os diversos objetos a ampliar. Estes objetos encontram-se em frente de uma lente convergente destinada a formar as imagens que depois se projetam, convenientemente distanciado da lente. A lâmina deve estar a uma distância um pouco maior que a distância focal principal da lente e por isso as imagens são reais, invertidas e muito amplificadas. Obtêm-se imagens na posição natural, invertendo a posição da lâmina.

Utilizada para obter, projetada em um alvo, uma imagem ampliada de objetos de pequenas dimensões. É frequentemente utilizada em aulas, podendo utilizar fontes de luz diversas, como uma lâmpada de arco voltaico.

Os reguladores ou lanternas de projeção tiveram imenso sucesso na iluminação de praças e jardins, na produção de efeitos de sol e luar em cenas de teatro e de ópera e na realização de variadíssimas experiências científicas. O regulador de luz elétrica foi imaginado por Léon Foucault (1819-1868) em 1848 e aperfeiçoado pelo ótico francês Jules Duboscq (1817-1886), seu colaborador. Mais tarde, adaptando-o a um microscópio solar criou o chamado microscópio fotoelétrico, que permitia ampliar e projetar imagens microscópicas, tornando-as acessíveis a audiências de alunos curiosos.