Composto por uma pequena balança cujo travessão sustenta, em vez de pratos, num dos lados uma grande esfera oca e do outro uma pequena esfera maciça, que no ar equilibra exatamente o peso da esfera oca. O baroscópio para funcionar tem de ser colocado dentro de uma máquina pneumática e fazer-se vácuo.

Utilizado para demonstrar o princípio de Arquimedes para os gases -"num gás um corpo pode descer ou subir, ficando em equilíbrio como se a gravidade não atuasse sobre ele - aerostação".
Quando colocamos o baroscópio em vácuo, observamos que a esfera grande e oca inclina-se para o lado, o que prova que a maior é mais pesada que a outra e que é a influência do ar torna-as aparentemente de peso igual. Ou seja, a esfera grande sofre da parte do ar uma impulsão maior que a outra e que essa impulsão é igual ao volume de ar que esta desloca.

Em 1709, o jesuíta português Bartolomeu Lourenço de Gusmão fez descolar o primeiro aeróstato (a passarola), em 1783 os irmãos Joseph e étienne Montgolfier fizeram subir François Pilâtre de Rozier a 24 m de altura, e em 1851 surge o primeiro dirigível. Após um largo período de abandono destes dispositivos, "destronados" pela era da aviação ressurgem em força nas décadas de 70-80, quer na área de lazer quer na investigação física, química ou meteorológica.