Barómetro de tina com fundo móvel que é formada por um cilindro de vidro fechado por um disco de madeira no meio do qual passa o tubo barométrico. Um segundo disco de latão colocado por cima do de madeira aperta este contra a tina por três hastes metálicas ligadas ao estojo de latão que envolve toda a parte inferior da tina. Um pequeno ponteiro de marfim fixo na parte superior da tina serve para indicar o nível a que se deve conduzir a superfície livre do mercúrio quando se pretenda conhecer a altura barométrica. O tubo barométrico está ligado ao disco de madeira da parte superior da tina por intermédio de um pedaço de camurça. O tubo está protegido por um estojo de latão que apresenta na parte superior duas fendas longitudinais e opostas, na extensão em que se realizam as variações da extremidade da coluna de mercúrio. Estas fendas servem para se poder apreciar a altura da coluna de mercúrio.

Utilizado para avaliar a pressão atmosférica com bastante precisão.

Jean Nicolas Fortin (1750-1831), mecânico francês e membro da repartição de longitudes francesa, aperfeiçoou numerosos dispositivos de física como relógios, balanças, bombas de vácuo, etc., e a ele se deve a invenção do barómetro de mercúrio transportável que tem o seu nome. Permitia medidas com bastante precisão, era encontrado frequentemente em estações meteorológicas ou na bagagem de expedições científicas, em que as observações barométricas eram usadas para determinação da altitude.