Lâmpada de nível constante, constituída por um reservatório cilíndrico metálico fechado no topo, e cuja a base termina de forma afunilada, por um orifício de pequeno diâmetro. Uma pequena válvula ligada a uma haste vertical fecha este orifício sempre que o cilindro é retirado do seu suporte para o abastecer de óleo. Quando é recolocado, a haste metálica sobe e o óleo desce para um pequeno reservatório inferior até atingido nível a que estão colocadas as duas pequenas mechas fixas. Estas são alimentadas através de canais cilíndricos horizontais, ligados ao reservatório inferior, assegurando uma chama regular desde que o candeeiro esteja em repouso sobre uma superfície horizontal.

Utilizado como fonte de calor nos bancos de calor radiante.

As primeiras lâmpadas existentes eram baseadas na combustão de uma mecha de algodão embebida em óleos vegetais ou minerais, que se queimavam livremente e emitiam uma luminosidade baixa e fuliginosa. Uma das dificuldades desses lâmpadas era o fornecimento contínuo e regular da quantidade de óleo necessário a alimentar a combustão, pelo que surgiram vários modelos baseados nos princípios da hidrostática, e nomeadamente no funcionamento da fonte de Heron que utilizava a pressão espontânea do ar sobre o óleo para fazer subir - as chamadas lâmpadas hidrostáticas.
A lâmpada com moderador, inventada em 1836 por Franchot, constituiu uma enorme simplificação dos sistemas então em voga, expandindo-se rapidamente o seu uso, e tornando-se expoente máximo das lâmpadas de óleo vegetal.